As telangiectasias faciais, que são vasos sanguíneos superficiais, de pequeno diâmetro, quando numerosas, tornam a pele eritematosa e com muita tendência para ruborizar em diversas condições como o stress, a mudança de temperatura, o consumo de bebidas alcoólicas ou a ingestão de alimentos condimentados ou quentes. O desconforto associado a esta situação, muitas vezes apelidada de couperose, é muito valorizado pelas pessoas que padecem deste transtorno. Para além do embarço de estar constantemente a corar, é comum queixarem-se de “mal-estar”, descrito como sensação de calor, ardência, picadas e/ou prurido.
Laser Vascular
Os conselhos no sentido de evitar os factores precipitantes, são normalmente reconhecidos pelos doentes como válidos mas difíceis de cumprir e muitas vezes ineficazes. A medicação oral e tópica produz efeito modesto e a tendência habitual é a evolução para fases mais avançadas com aparecimento de pápulas inflamatórias (rosácea).
Neste contexto pode ser particularmente benéfica a redução do componente telangiectásico superficial através de laser vascular. Para esse efeito existem diversos equipamentos LASER. O laser de 532 nm (KTP e similares) permite um tratamento eficaz e seguro, usando fibras ópticas com spots de 0,5 mm, 1 mm ou scanner. Uma vantagem deste equipamento é o facto de não produzir púrpura (a pele não fica pisada). O paciente fica, apenas, com a pele vermelha e um pouco edemaciada após o tratamento mas, se este não for muito agressivo, no dia seguinte estará em condições de retomar a sua actividade profissional sem “embaraços”.