O termo “sinal” é genericamente utilizado para designar diversos tipos de lesões pigmentadas presentes na pele. Em termos médicos, estas lesões podem ser subdivididas em dois grandes grupos: lesões melanocíticas e lesões não melanocíticas. As não melanocíticas compreendem várias entidades comuns: fibropapilomas, queratoses seborreicas, dermatofibromas, angiomas, que podem ter importância estética mas, em termos patológicos, são pouco relevantes.
Mais importante é o grupo das lesões melanocíticas onde se incluem os nevos melanocíticos congénitos, adquiridos e o melanoma.
Para a distinção entre sinais benignos e malignos é importante a aplicação da regra ABCDE. As lesões malignas têm maior probabilidade de serem Assimétricas, com Bordo irregular, Cor heterogénea, Diâmetro superior a 6 mm e Evolução /modificação ao longo do tempo.
Também útil nesta distinção é o “sinal do patinho feio” que corresponde à identificação de lesões que se destacam, pela diferença, em relação ao padrão névico geral de um determinado indivíduo.
Recomenda-se o autoexame regular de toda a pele para identificar sinais que fogem ao padrão geral, que surgiram de novo ou que, pela aplicação da regra ABCDE, parecem suspeitos, justificando uma avaliação por dermatologista.
O dermatologista, além da experiência na avaliação das diversas lesões cutâneas, dispõe de ferramentas, como a dermatoscopia óptica e digital, que reforçam a sua capacidade de classificar corretamente as lesões e decidir quais as que são de risco e devem ser excisadas.